Friday, November 16, 2007

Até que...

Passos descompassados se equilibram com auxílio das mãos (marcas na parede). Parece um porre, mas é só sua falta (um porre). O tempo prolongado que me falta em cada dia, é madrugada acordado bolando planos (futuro até quando?). E a incerteza é que me faz torcer fervorosamente pela rotina e contra o acaso (tédio e contra-senso). E é a vontade de te acordar amanhã que me deita cedo, e dá o "boa noite" invertido no relógio biológico etário (indiferente a pressões). Seus olhos sempre brilhando pro céu, refletidos nos meus: oração sem parênteses, mas com mãos intercaladas em prece.