Friday, July 29, 2005

o tempo

Se amanhã, de repente, o tempo não é mais meu? Se é só seu? Se não é de ninguém? O tempo é de quem, afinal?
O tempo passou e não se viu, ficou e mergulhou nas lágrimas de quem chorou por um tempo que não volta mais.
Eu subi, por besteira, num barco alheio ao tempo e de lá eu vi você na praia, num asceno de volta (pro tempo).
Se não é seu aceno, branquinha, fico por lá.

Thursday, July 28, 2005

disseram-me

Diz-me alguém que o vento não fez tanto estrago assim no telhado, que só arranhou, que não desabou, que muito sobrou. Diz-me alguem que o tempo não é muito (eu sei) mas que é o suficiente. Diz-me que o amor é luz que faz o dia nascer de novo, que faz a noite render-se em prontidão. Diz-me no seu sorriso, que é tudo que vale a pena.