Esforcei-me para fazer entender, que não era necessário eu dizer,
se alguém também se esforçasse, um pouco, para sentir,
que tudo que havia para ser falado estava nesses meus gestos,
meio desajeitados, um tanto quanto carregados,
das palavras que eu gostaria de ter.
A criança faz um pássaro voar com a mão.
O pássaro rodopia no ar quando alguém adivinha e diz;
a mão se desfaz, embica e cai,
estatelado no meu papel, onde jaz a palavra pássaro,
em reverência àquele que voou um dia,
na mão do menino.