Até chegar a cachoeira, eu vou
Correnteza do tempo, meu escuro, já sem luz, afunda vazio. Leva, eu vou, devagar, em qualquer canto, eu vou indo. Sentindo frio. Lá do meio, eu te grito, uma corda, jogue agora, não demora. Minha energia, vai caindo, tão profundo, não alcanço, já sem forças, o meu canto. Não me agarro, nesses galhos, o meu peso é mais pesado, é o fardo que eu carrego. Não me entrego, eu espero, um milagre, de você, céu de dia, tão bonito.