Saturday, September 09, 2006


Deixo o tempo me deixar para trás. Num passo lento, eu aguento o transtorno que se causa, por minha causa, de andar mais devagar que o relógio.
Num canto do meu olho, eu vejo a pressa; atrás de quê, que você vai? Fica aqui aonde floresce o seu jardim. Das pétalas que cultivou, só você entenderia que arruinuou, com sua pressa, o desabrochar. Uma chance, o que resta, de voltar dessa corrida, devagar...
Aonde eu ando, de mãos dadas com a paz, um rio lento me arrasta em correnteza, uma beleza. Há muito espaço para todos, e todo espaço para amar.