Experimente fitar os olhos no espelho, bem de perto. Verá que no fundo de suas janelas da alma encontrará a si mesmo, a corresponder-lhe o olhar. Logo, então, perceberá que não se pode vislumbrar a própria alma olhando um espelho, pois tudo que verá é carne.
Sendo assim, se realmente deseja conhecer-se, há de descobrir um jeito único de mergulhar nas próprias profundezas. Aos demais, onde esse desejo não for latente, é de bom grado que se contentem com o reflexo, com uma alma espelhada.
Haverá sempre, a esse mergulho, os que tentarão, entre eles: os que fracassarão e os que conseguirão; e a maioria.