Na linha curva que separa o céu e o mar,
eu deixo falar mais alto, entre o ir e o ficar,
as raízes da minha história. Não é de glória, nem corvardia, meu estar; não é de choro, nem piedade, meu voltar; assim como não seria de riso: meu partir. É que nós estamos presos as raízes que nos convêm. Essas asas que eu vi
num outro andar, não eram mais que a vontade de encontrar um lugar para enraizar. E se discordar dizendo "meu caminhar é tenro, meu andar é reconhecer, meu passo têm sede", eu digo que ao encontrar o seu lugar, vai se perguntar: "andar?"