O festejo desde cedo lá na rua, irrompendo em silêncio suas canções, faz de conta dissimulada alegria; contra o peito: o sorriso nas feições. Caminhando sob a fé da euforia, ora vivas, ora gritos; ora agora. Tão senhora esfarrapada fantasia, alienando com destreza outras questões. Já que cinzas não apagam o ritual, vai desfilando entre os blocos: a
miséria, confundida de qualquer alegoria, tão invisível seus efeitos na folia. É fevereiro o ano inteiro, mesmo em janeiro, vamos comemorar, dançar, e assistir aonde vai dar.