O espectro dorme, repousado sob a noite. O verde, o azul, o amarelo, se apagam. Os sons ressoam, ecoam, em notável propagação, arranhando
a face do silêncio. Algumas luzes solitárias pairam sobre tetos abandonados de vida ativa, e esperam, também, descanso. Uma fazenda, uma lâmpada, aguarda ser ofuscada. Uns pontos (faróis) se direcionam
sempre para casa, não importa o quanto se afastem. E eu, voando, em velocidade imensurável, para cinco ou seis filtros, dos quais eu disponho, estou indo em caminho do perfume, do jeito, da fala,
da luz, do descanso ao peito, da saudade,
inesgotável.